grávida de gravidade
ávida de vida
poeta destemida
mulher a parir poesia
:
Adriane Garcia
Cheirinho de livro novo. Engana-se quem pensa que o livro é leve. A leitura é densa. De fazer sentir o sangue borbulhar dentro do peito. Um soco no estômago de tudo. A percepção do que está dentro e do que está fora, tudo misturado. O que há do mundo dentro da gente. O que há da gente dentro do mundo. Uma janela. O eu fora do centro, fora de foco. O micro no macro. O macro no micro.
Contundente e necessário. O NOME DO MUNDO é um desbunde de beleza. Uma beleza grave, como tudo o que há no espaço e no ser. Uma brevidade que fica ecoando na mente. O efêmero com gosto de eternidade.
- Bianca Velloso -
E agora uma provinha do que encontrarás dentro do NOME DO MUNDO:
TRÊS OLHARES
Os cães têm todos os mesmos olhos
Pedidos vítreos
Os macacos têm todos os mesmos olhos
Lamentos encapsulados
Os humanos têm todos os olhos:
Disfarce da cegueira
(Adriane Garcia)
Agradecendo à minha querida amiga Bianca Veloso. Primeira leitora do livro prontinho.
ResponderExcluirAgradecendo à minha querida amiga Bianca Veloso. Primeira leitora do livro prontinho.
ResponderExcluir