sexta-feira, 10 de abril de 2015

um poema de caveira



Alexandrina Felisbina Vieira
era uma caveira
triste, solitária e cabisbaixa
não sorria
não andava
não falava
nem assustar
ela assustava
...
foi aí que um belo dia
na beira da estrada
de repente, sem querer
no meio do nada
a menina com nome de rainha
deu de cara com a coitada
...
a menina, que era assim
meio bruxa, meio fada
com pozinho de pirlimpimpim
deixou Alexandrina encantada
depois a levou para casa
e a caveira que estava abandonada
agora vive toda adornada
bem no meio do jardim
fazendo a alegria da criançada

(Bianca Velloso)





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