E a burguesia
mata todo dia
aquela poesia
que o deus menino
no caminhar escrevia
simplicidade
humildade
pés descalços
e pra celebrar
aquele que
tudo repartia
fecha as portas
da sua moradia
esbanja comida
e capital
numa festa formal
uma festa na rua
pra celebrar a lua
pra celebrar a vida
pra celebrar o outro
o desconhecido
que é meu irmão
e repartir o pão
em roda, no chão
era tudo o que eu queria
mas sou prisioneira
do "sistema de desvínculo"
como Galeano escreveu
e nesta data
me sinto um peixe
fora d'água
amanhã tudo volta ao normal
e o que é mesmo o normal?
- Bianca Velloso -
mata todo dia
aquela poesia
que o deus menino
no caminhar escrevia
simplicidade
humildade
pés descalços
e pra celebrar
aquele que
tudo repartia
fecha as portas
da sua moradia
esbanja comida
e capital
numa festa formal
uma festa na rua
pra celebrar a lua
pra celebrar a vida
pra celebrar o outro
o desconhecido
que é meu irmão
e repartir o pão
em roda, no chão
era tudo o que eu queria
mas sou prisioneira
do "sistema de desvínculo"
como Galeano escreveu
e nesta data
me sinto um peixe
fora d'água
amanhã tudo volta ao normal
e o que é mesmo o normal?
- Bianca Velloso -
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